Quando criança, uma das minhas maiores distrações era o jogo Tetris. Esse jogo sempre me remete a um pensamento: use da melhor forma a peça que apareceu. Não importa o cenário em que você está. Você tem um tempo limite para usá-la da melhor maneira possível, considerando o cenário atual e a próxima peça do jogo. Apesar de só uma mente confusa como a minha fazer essa ligação, o princípio desse jogo é o mesmo que deveríamos ter no ambiente de trabalho ou na vida: fazer o melhor com o que temos.
Quem conhece a história do Bruce Lee sabe que ele ficou paralisado após se ferir em uma luta. Imagine o que se passa na cabeça de um mestre de Kung Fu ao saber que ficará paralisado sem poder fazer o que faz melhor. Com força de vontade e a ajuda de sua esposa, Bruce Lee usou o tempo em que ficou paralisado para escrever seu livro sobre Jeet Kune Do e trabalhar na sua reabilitação. Bruce Lee é um exemplo claro de que mesmo quando uma peça ruim aparece, podemos usá-la a nosso favor.
Você pode considerar uma peça não só como um acontecimento na sua vida, mas também como uma habilidade que você possui. Todos nós temos nossas peças e elas definem onde nos encaixamos melhor. Se você é um bom escritor, escreva. Caso você seja um bom orador, use isso ao seu favor. Aprenda a tirar o maior proveito possível das peças que você possui. Todos nós também somos desprovidos de algumas peças e é importante entender que ninguém precisa de todas. Ao invés de investir tempo tentando conseguir as peças que você não tem, procure desenvolver melhor as peças que você já tem.
Em resumo, sempre aparecerão peças na nossa vida ou na nossa carreira. Só que mais importante do que a peça em si é a atitude que tomamos com relação a ela.
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