As vendas por meio da Internet devem permanecer aquecidas ao longo deste ano. As boas projeções levam em conta os negócios registrados em 2010, sobretudo no período que antecedeu o Natal, entre os dias 15 de novembro e 24 de dezembro. Nesse período, as vendas cresceram 40% no país em relação ao mesmo intervalo de 2010, segundo a empresa de monitoramento de comércio eletrônico e-bit. A receita bruta dos sites de comércio eletrônico neste período, puxada pelas vendas de bens de consumo para o Natal, totalizou R$ 2,2 bilhões.
A categoria de eletrodomésticos liderou o volume de pedidos no fim do ano, seguida por informática, saúde, beleza e medicamentos, livros e eletrônicos. O valor médio dos pedidos feitos pela Internet ficou em R$ 370,00. Segundo a e-bit, o pico de pedidos ocorreu no dia 14 de dezembro, com mais de 224 mil compras.
No ano passado, o pico ocorreu em 16 de dezembro, com mais de 150 mil compras. Conforme a empresa, 55% dos e-consumidores que fizeram uma compra pela Internet estimulados por rede social são mulheres, o que poderia indicar uma maior propensão do público feminino a ser seduzido pelas ofertas ou pelas recomendações nesse canal. No comércio eletrônico em geral, a divisão é exatamente 50% homens e 50%, mulheres.
Para o presidente do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre (Sindilojas), Ronaldo Sielichow, o comércio eletrônico é a tendência mundial e os lojistas gaúchos estão se inserindo nesse segmento. Recentemente ele visitou a NRF em Nova Iorque, um dos maiores eventos do varejo global, e conferiu as tendências do setor: consumidores do futuro e tendências do varejo, entre as quais as inovações no e-commerce. "O comércio eletrônico cresce muito e aqui não é diferente. Lojistas que não ingressarem nesse segmento estarão à margem do mercado, pois é uma maneira de incrementar as vendas e atender às necessidades dos clientes."
Fonte: Correio do Povo / Economia
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