Planejamento. Investimento. Futuro. O que estas três palavras têm em comum? Simples: todas passaram a fazer parte do cotidiano dos brasileiros, na mídia e em casa, depois da chegada da tão comemorada estabilidade econômica, surgida após a adoção do Plano Real. Com a inflação em níveis mais racionais, política econômica mais inteligente e um Banco Central (BC) atuante, construir patrimônio passou a ser uma alternativa para os mais interessados.
Desde então, passou a fazer parte do leque de opções da tomada de decisão do brasileiro o ato de poupar para investir na realização de um sonho ou meta, garantir o futuro ou simplesmente consumir de forma mais inteligente. Como não poderia ser diferente, acompanhada da possibilidade de ser o senhor do seu destino financeiro, surge a pergunta do milhão: qual é o melhor investimento?
- Onde investir?
- Por quanto tempo?
- Como garantir maior rentabilidade e pouco risco?
- Qual a melhor alternativa para ficar rico?
Complete com as perguntas que quiser. A verdade é que todas as perguntas relacionadas ao melhor produto de investimento possuem respostas certas e erradas, mas que se alternam dependendo de três fatores básicos: tempo de investimento, objetivo e perfil do investidor. Acompanhe:
- O tempo de investimento determina se o investidor pode aproveitar maior exposição ao risco para compor, no longo prazo, um patrimônio maior (mas mais volátil durante a jornada). A máxima “quanto maior o risco, maior o retorno” não existe por acaso. As metas atreladas ao dinheiro precisam estar posicionadas no tempo. Curto, médio ou longo prazo? Produtos conservadores para o curto prazo, pouco sofisticados para o médio prazo e mais arriscados para o longo prazo. Faz sentido?
- O objetivo determina o grau de motivação e disciplina que o investidor deverá ser capaz de respeitar para fazer valer seus investimentos. A meta precisa ser decisiva a ponto de tornar a estratégia do investidor algo plausível, que ele seja capaz de cumprir e respeitar;
- O perfil do investidor determina sua forma de atuação diante das alternativas de investimento disponíveis. Aqueles com muita aversão ao risco dificilmente investirão em ações, mas podem melhorar seus investimentos em renda fixa saindo de um fundo DI caro e que rende pouco e migrando seu dinheiro para um título do Tesouro atrelado à inflação.
Não existe melhor entre renda fixa, renda variável e produtos mistos. Todos se complementam e devem ser utilizados mediante um plano de investimentos. A resposta a respeito do melhor investimento deve partir do próprio investidor e de sua avaliação das alternativas. Aprender sobre cada uma delas, se informar melhor e estudar, isso você pode e deve buscar. É básico. Decidir bem será consequência.
Falo com muita tranquilidade que o melhor investimento não existe. Existe o melhor investimento para o meu momento, perfil e objetivos. Assim será com você. Logo, pare de procurar o melhor investimento e invista de acordo com o melhor para você.
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