Nós sabemos. Você se animou com esta manchete. Mas podemos te dizer logo nas primeiras linhas que o post é mais humorístico do que comercial. Afinal, apesar de se aplicar a teoria da tecnologia 3D na prática, não dá para acreditar que esse tipo de invento possa realmente ser funcional. Do que se trata? Vamos aos fatos.
Francois Vogel explica o funcionamento de seu protótipo, ainda em testes (Foto: Reprodução)
Todos nós sabemos que o grande desafio dos fabricantes que estão investindo milhões de dólares na tecnologia 3D é oferecer as imagens tridimensionais sem que o usuário seja obrigado a usar os tais óculos, ajustados para esse formato. Afinal de contas, temos que levar em conta a fadiga que esse acessório oferece depois de algumas horas de uso, e das pessoas que possuem as mais diversas deficiências visuais.
Muitas empresas acreditam que o formato 3D só vai se tornar popular quando ele se tornar mais "amigável" para a maioria dos usuários. E, se depender de Francois Vogel, parte da solução desse problema vai passar pelo seu sistema de 3D sem óculos. Bom, ele, pelo menos, acredita nisso.
Para o 3D funcionar, são necessárias duas imagens, uma para o olho esquerdo, outra para o olho direito, sendo reproduzidas alternadamente, em alta definição e com uma alta taxa de reprodução (para dar a sensação de movimento). O que os óculos fazem é simular essa alternância de imagens em uma velocidade muito alta, enganando os nossos olhos à ver imagens tridimensionais.
Pois bem. Nosso amigo Vogel anotou com cuidado essas informações e desenvolveu uma espécie de sensor de movimento para as pálpebras. Quando acionados, esses sensores atuam nos olhos de modo como que elas fiquem piscando à uma velocidade de 60 Hz, alternadamente.
Segundo Vogel, se a pessoa ver as imagens em uma TV 3D a 120 Hz, a pessoa verá as imagens em 3D sem os óculos, apenas com o piscar das pálpebras.
Fica muito difícil de acreditar que, mesmo ele aplicando um conceito corretamente, que realmente as pessoas possam ver imagens em 3D com seu invento. Além disso, dá pra se imaginar a dor nas pálpebras que o usuário terá depois de algum tempo com esses sensores intervindo no piscar dos olhos, de forma involuntária. Mas se você quiser ver o conceito de Vogel na prática, é só acionar o play no vídeo abaixo.
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