A confiança é gerada pelo conhecimento que temos do outro. Estar à par do comportamento alheio é o primeiro passo para se confiar em alguém, mas apenas isso não basta. Esperamos sempre que as atitudes de pessoas em quem confiamos sejam correspondentes às suas palavras.
É imprescindível ter honestidade com suas atitudes para que o outro tenha a confiança de que você é alguém que ‘faz o que diz’ e ‘diz o que faz’.
Certo dia, solicitei uma reunião com a minha equipe e, dentre os vários assuntos abordados, falei da necessidade de crescimento do quadro, pedindo que indicassem pessoas que atendessem aos pré-requisitos da empresa. Durante uma semana, entre muitas indicações e entrevistas, fechamos o quantitativo de vagas em aberto em um tempo bastante curto, com candidatos que se enquadravam no que procurávamos. As pessoas indicadas mereceram a confiança de pessoas que trabalham comigo, pelas quais eu também tenho confiança. Por que não contratá-las?
Tendo em vista esse exemplo vivenciado, lembro-me que algumas estimativas mostram que aproximadamente a metade das vagas de trabalho disponíveis são preenchidas por indicação, porém, por tudo que tenho visto, essa parcela deve ser bem maior. Graças às redes de contatos das pessoas que trabalham comigo, tivemos um processo seletivo rápido, eficiente e sem custo com empresas de contratação de mão de obra. Um processo onde todos saem ganhando.
Devemos lembrar sempre que confiar é humano e, se não temos o hábito de confiar, fica difícil querer que as pessoas confiem em nós. Alguns que não têm esse dom ou não desenvolveram essa capacidade preferem utilizar o recurso da persuasão. O poder de um posto mais alto na hierarquia corporativa pode ser a ferramenta que muitos “chefes” usam para fazer valer sua posição. Pena, pois não há nada melhor do que alguém olhar pra você e dizer: “pode contar comigo”.
São essas e outras que nos fazem lembrar que não somos peças mercenárias em um mercado agressivo e racional. Somos pessoas que se importam, sofrem, suam e confiam umas nas outras.
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