A hora do cafezinho

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Atualmente, ouve-se falar cada vez mais que a interação, conversa informal e troca de experiência entre os colaboradores de uma organização é uma forma muito eficaz de compartilhamento de informação e conhecimento.  E será que existe oportunidade melhor e mais simples para essa interação do que a hora do cafezinho? Para os que não tomam café como eu, pode ser também a hora do suco, chá e até mesmo da fruta como algumas organizações já propõem!
Esses momentos caracterizam-se como oportunidades informais para as pessoas se conhecerem tanto pessoalmente quanto profissionalmente.
É nessas ocasiões que comentamos sobre um projeto que queremos colocar em prática, um curso que participamos e podemos também encontrar pessoas com os mesmos interesses e afinidades.
Há alguns anos as conversas nos intervalos do trabalho eram fortemente reprimidas na maioria das organizações. Pouco a pouco essa visão tem se alterado e, em muitas empresas a copa é instalada em lugares estratégicos, justamente para incentivar a conversa e troca de experiência. Essa iniciativa já faz parte das práticas de gestão do conhecimento.
É claro que ainda hoje existem muitos gerentes que se posicionam contra e afirmam que não passa de um momento ocioso. Em alguns casos, se um funcionário passa mais que cinco minutos na copa, por exemplo, ele pode esperar um olhar torto de condenação vindo diretamente da sala do chefe.
No serviço público, onde ainda impera a fama de “matar trabalho”, o preconceito com relação a hora do cafezinho também existe, não só por parte dos gestores como também das pessoas de fora desse tipo de organização. Não se espera que os funcionários fiquem uma hora tomando café e jogando conversa fora, é preciso ter coerência. Mas, sabe-se que muitas vezes 15 minutos gastos em uma conversa informal, no intervalo do trabalho, podem trazer a resposta para aquele problema que você não conseguiu solucionar em duas horas na frente do computador.
Essas conversas informais acontecem tanto dentro das organizações como fora, durante um evento, por exemplo. Após uma conversa de alguns minutos logo vem a troca de cartões que poderá resultar em uma parceria lucrativa para ambos e, nesse caso, o funcionário e a empresa saem ganhando!
Eu já tive boas ideias, aumentei minha rede de contados e fiz boas parcerias que resultaram de alguns minutos na copa, tomando meu chazinho e trocando algumas palavras com colegas que estavam ali, ao meu lado. Eu nem podia imaginar que de uma simples conversa chegaríamos tão longe juntos.
E você, já teve alguma experiência como essa? Como você enxerga a hora do café na sua organização?

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