Sim, segundo o especialista Evandro Resque Júnior
O estômago é o órgão responsável pela digestão dos alimentos ingeridos pelo ser humano. Ele, por meio de seus movimentos, mistura e transforma os alimentos em pequenos fragmentos que facilitarão a digestão, com a ação do ácido clorídrico e das enzimas digestivas, como a pepsina. No entanto, alguém com neoplasia (câncer no estômago) por exemplo, poderá remover o órgão e viver normalmente?
Sim, poderá, segundo, o especialista Evandro Resque Júnior.”A cirurgia para a
retirada total do estômago se chama gastrectomia, que pode ser parcial ou total. E o paciente viverá, só que com alguns cuidados. A gastrectomia total é realizada principalmente nos casos de neoplasia maligna, e as parciais nos casos de neoplasias menores e de cirurgias bariátricas – redução do estômago -”, explica o Dr. Resque.
Mesmo sem o estômago, o indivíduo que o teve removido permanecerá a digerir alimentos, mas com problemas e com mais responsabilidade e cuidados. O esôfago passa a ser unido ao intestino, com a comida seguindo direto. “Sem a passagem pelo estômago, a digestão se processará no intestino delgado, mas sem a ação do ácido clorídrico, então os alimentos não chegarão em condições de serem bem absorvidos no jejuno e no íleo – partes do intestino delgado-”, afirma Resque. “Além disso, nutrientes importantes como a vitamina B não serão bem absorvidos pelo organismo”, finaliza.
A obrigação de cuidados exclusivos passa a ser culminante. “Os maiores cuidados serão com os nutrientes que deixarão de ser bem absorvidos”, explica Resque. “Exames laboratoriais e dietas muito bem elaboradas por nutricionistas experientes são as medidas que ajudam a melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, diz o especialista.
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