A experiência fora do país enriquece o currículo e aumenta as chances de boas oportunidades. Saiba como planejar sua viagem antes de embarcar.
O estudante mineiro Jader Felipe Leme, de 20 anos, está ansioso para concluir o curso de Ciências Contábeis, na Faculdade de Extrema, em Minas Gerais, em dezembro de 2011. Mas, antes de conquistar seu espaço no mercado de trabalho, Jader tem outro desejo: carimbar o passaporte. "Sou um jovem pronto para entrar no mercado de trabalho, mas busco um diferencial. Quero fazer intercâmbio assim que terminar a faculdade para melhorar meu inglês. Pretendo me inscrever em programas de trainee em grandes empresas.
E uma experiência no exterior dá outra perspectiva ao currículo", afirma. Para o headhunter Marcelo Cuellar, especialista em recrutar profissionais para empresas, fazer o intercâmbio logo ao sair da faculdade pode adiar a conquista do primeiro emprego. "Por outro lado, essa experiência poderá facilitar sua entrada no mercado de trabalho quando regressar, já que estará mais qualificado", diz o headhunter.
Em busca da realização profissional, Jader fez algumas mudanças estratégicas. Trocou o estágio no departamento financeiro de uma consultoria de RH, onde estava há oito meses, por um emprego efetivo em um escritório de contabilidade em Extrema, interior de Minas Gerais, onde ganha 800 reais por mês. O emprego exigiu outra mudança. Jader teve de deixar o curso e a bolsa que recebia na Faculdade de Lavras para se matricular numa faculdade particular também em Extrema. "Como o estágio não era remunerado, resolvi aceitar a vaga remunerada, mesmo sabendo que ia perder a bolsa integral. Agora minha mãe paga a faculdade e eu consigo guardar de 70% a 80% do meu salário em uma poupança para o intercâmbio. Meu objetivo é poupar 15 mil reais até junho de 2012, quando pretendo embarcar".
Planejamento financeiro traçado e desejo de aprendizado na bagagem, Jader ainda não decidiu o mais importante: para onde embarcar. A maratona em busca do 'sonho', como ele mesmo define, teve início em março deste ano, quando ele começou a pesquisar em sites de agências de intercâmbio os preços, destinos e o tempo de permanência necessário em outro país para adquirir o conhecimento da língua estrangeira e voltar. Itens que constam de uma lista que parece interminável para muitos jovens que saem do país pela primeira vez em busca da realização profissional. "Muitos de nós estudantes e recém-formados planejamos um intercâmbio durante anos. Pesquisando a respeito dos cuidados ao assinar um contrato, encontrei pouca coisa. Busco informação onde posso. Com amigo, amigos de amigos, sites de agências de intercâmbio. Mas parece um pouco confuso".
"É importante ter calma para fazer o intercâmbio. Há muitos processos e burocracias no trâmite. Cada país tem uma exigência. Por isso é preciso estar atento aos requisitos e conversar muito com a agência que está contratando" diz a CEO do STB, Student Travel Bureau, Santuza Bicalho. A agência é uma das maiores do país em intercâmbio e atualmente os jovens profissionais entre 23 e 30 anos correspondem à maior parte dos negócios da STB. "Desde 2008 estamos percebendo um aumento desse perfil. No ano passado a procura por intercâmbio de jovens profissionais recém-formados cresceu 50%. E deve acontecer o mesmo esse ano", diz Santuza.
E uma experiência no exterior dá outra perspectiva ao currículo", afirma. Para o headhunter Marcelo Cuellar, especialista em recrutar profissionais para empresas, fazer o intercâmbio logo ao sair da faculdade pode adiar a conquista do primeiro emprego. "Por outro lado, essa experiência poderá facilitar sua entrada no mercado de trabalho quando regressar, já que estará mais qualificado", diz o headhunter.
Em busca da realização profissional, Jader fez algumas mudanças estratégicas. Trocou o estágio no departamento financeiro de uma consultoria de RH, onde estava há oito meses, por um emprego efetivo em um escritório de contabilidade em Extrema, interior de Minas Gerais, onde ganha 800 reais por mês. O emprego exigiu outra mudança. Jader teve de deixar o curso e a bolsa que recebia na Faculdade de Lavras para se matricular numa faculdade particular também em Extrema. "Como o estágio não era remunerado, resolvi aceitar a vaga remunerada, mesmo sabendo que ia perder a bolsa integral. Agora minha mãe paga a faculdade e eu consigo guardar de 70% a 80% do meu salário em uma poupança para o intercâmbio. Meu objetivo é poupar 15 mil reais até junho de 2012, quando pretendo embarcar".
Planejamento financeiro traçado e desejo de aprendizado na bagagem, Jader ainda não decidiu o mais importante: para onde embarcar. A maratona em busca do 'sonho', como ele mesmo define, teve início em março deste ano, quando ele começou a pesquisar em sites de agências de intercâmbio os preços, destinos e o tempo de permanência necessário em outro país para adquirir o conhecimento da língua estrangeira e voltar. Itens que constam de uma lista que parece interminável para muitos jovens que saem do país pela primeira vez em busca da realização profissional. "Muitos de nós estudantes e recém-formados planejamos um intercâmbio durante anos. Pesquisando a respeito dos cuidados ao assinar um contrato, encontrei pouca coisa. Busco informação onde posso. Com amigo, amigos de amigos, sites de agências de intercâmbio. Mas parece um pouco confuso".
"É importante ter calma para fazer o intercâmbio. Há muitos processos e burocracias no trâmite. Cada país tem uma exigência. Por isso é preciso estar atento aos requisitos e conversar muito com a agência que está contratando" diz a CEO do STB, Student Travel Bureau, Santuza Bicalho. A agência é uma das maiores do país em intercâmbio e atualmente os jovens profissionais entre 23 e 30 anos correspondem à maior parte dos negócios da STB. "Desde 2008 estamos percebendo um aumento desse perfil. No ano passado a procura por intercâmbio de jovens profissionais recém-formados cresceu 50%. E deve acontecer o mesmo esse ano", diz Santuza.
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