Levantamento feito pelo Sebrae com base no Caged mostra que as empresas com até quatro trabalhadores são as que mais empregam no Brasil
As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 67% dos 272.225 empregos formais gerados no Brasil em abril deste ano, o que corresponde a 182.390 vagas. É o que mostra levantamento feito pelo Sebrae com base nos dados do último Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado essa semana, em Brasília. Os números apontam uma recuperação do ritmo observado em março deste ano, quando os pequenos negócios responderam por 41,4% dos empregos com carteira assinada.
"Considerando os últimos 12 meses, as micro e pequenas empresas geraram quase 80% dos empregos formais no país. Portanto, não há como falar em desenvolvimento do Brasil sem envolver esse segmento", afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
De acordo com o levantamento, as empresas que empregam até quatro trabalhadores contribuíram significativamente para o resultado geral, respondendo por 46,2% de todas as vagas com carteiras formais criadas no mês, enquanto os empreendimentos que empregam de 20 a 99 foram responsáveis por 13,7% das contratações. Já as que empregam entre cinco e 19 funcionários responderam por 7,1% do saldo total dos empregos do mês.
Considerando os setores, o de serviços foi o que mais se destacou, representando 28,7% do total de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas. O comércio também teve destaque na criação de postos de trabalho, representando 13,5%, seguido pela indústria de transformação, com 10,7% do total de empregos.
Dinâmica nacional
O desempenho de abril foi superior à média verificada nos últimos quatro anos, sendo o quarto melhor resultado em toda a série histórica para o mês. No acumulado dos últimos 12 meses, foram gerados 2,295 milhões de postos de trabalho, considerando a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, equivalente à expansão de 6,65%. Dos 26 estados e do Distrito Federal, 23 expandiram o nível de emprego, com recorde apenas no Rio de Janeiro e no Amazonas. Em termos absolutos, o estado de São Paulo liderou a geração de empregos, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro.
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